Chi Sau (黐 手) (ou mãos pegajosas) está tão fortemente ligada ao Wing Chun (Ving Tsun) que se poderia dizer que sem Chi Sao não haveria Wing Chun, e sem Wing Chun não haveria Chi sau. Chi sau, assim como o Mook Yun Jong, é muito diferente da assinatura de Wing Chun.

Chi sao tem intrigado artistas marciais em todo o mundo. Chi sau (mãos pegajosas) oferece ao praticante do Ving Tsun um laboratório construtivo para entender e experimentar as teorias, princípios e técnicas do Wing Chun encontradas nas três formas da mão vazia em um laboratório dinâmico, enquanto desenvolve a sensibilidade sem entrar em combate completo.

No começo, o chi sao é muito estruturado para que o aluno aprenda a mecânica apropriada do chi sao e veja os princípios básicos do Ving Tsun em uso. Nos estágios mais avançados do chi sau, um praticante de Wing Chun é livre para explorar seu próprio entendimento dos princípios do Ving Tsun em uma prática não escrita de 'estilo livre'. Esse nível incluiria várias formas de aprisionamento de mãos e pernas, chutes e até quedas.

A Irmandade Canadense de Wing Chun (Ving Tsun) acredita que durante toda a
prática de chi sau, ela é mantida amigável e em parceria, com o nível de treinamento acordado pelos dois praticantes. Chi sao trata de aprender conceitos de Wing Chun por experiência, não de derrotar parceiros.

Na Irmandade Canadense de Wing Chun (Ving Tsun), enfatizamos relaxamento,
suavidade e sensibilidade durante o lok sau (mãos rolantes). Um componente crítico ensinado no chi sau é a sensibilidade. Sem sensibilidade, o chi sau não
passaria de uma forma de luta livre. O Wing Chun trata de absorver e redirecionar a energia (força) recebida, não encontrando força com força. Sem sensibilidade, um praticante de Ving Tsun não seria capaz de "ler" a força que entra e redirecioná-la de forma eficiente e fluida.